sábado, 22 de agosto de 2009

Na Minha Viola

Tô procurando aprender a tocar esta também, que eu adoro!
Pra que fique registrado esse primor de música, eis letra e música!

Há um menino, há um moleque, morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança ele vem pra me dar a mão
Há um passado no meu presente, o sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra o menino me dá a mão
Ele fala de coisas bonitas que eu acredito que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito, caráter, bondade, alegria e amor
Pois não posso, não devo, não quero viver como toda essa gente insiste em viver
Não posso aceitar sossegado qualquer sacanagem ser coisa normal
Bola de meia, bola de gude, o solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança o menino me dá a mão

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Dias pra lembrar

No domingo, dia dos pais
Do meu pai, a lembrança da viagem Fortaleza-Juazeiro, com direito a carro no prego no meio da estrada, com chuva torrencial e pernoite num posto de gasolina espremidos dentro dum carro com tantas coisas da mudança. Os dias na casa nova,em que ele foi pai, avô, babá, cozinheiro, numa casa sem geladeira nem fogão com direito a refeições feitas em cima de caixas de papelão.

Hoje, dia de Santa Clara
E como não pedir? Claro que vou pedir! Santa Clara clareai!!

E já que em pauta estão dias a serem lembrados
Exatos dois meses que entrei para o clube dos tatuados. Sem arrependimentos e já com vontade de fazer algumas mais(hehehe). Fato devidamente registrado pela minha pequena fotógrafa, Vitória.



Por falar em Vitória,

Sexta passada foi o dia de receber o boletim da Vitória. Entrega solene feita por ela mesma que disse: "Mãe, eu sou tua filha mesmo!"
Entendi tudo ao abrir o boletim: 10 em matématica e história, 9,5 em português, 9 em ciências e geografia e ... 7,0 em educação física!
"Filha?! Parabéns! Mas conta pra mamãe como foi que você conseguiu tirar 7 em Educação Física?" "Ora mãe! Eu fugi algumas vezes da aula. Detesto Educação Física, que nem você!" Fiquei meio sem jeito de falar alguma coisa!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Mais Uma Canção

?

Retornei a lugares que não ia há tempos. Revivi rituais que me pareceram muito estranhos, apesar de vividos tão intensamente há tempos atrás. Pensei inevitavelmente em coisas que, há dias, encontrava meios de não pensar.
Em instantes que pareceram eternos, pensei no passado, lamentei o presente, temi o futuro. Questionei se o caminho só se faz caminhando, entre erros e acertos ou se a gente já vem predestinado a ser o que se é, a carregar cada um o quinhão que foi destinado. E quem determina quem chora e sofre e quem sorri? E quem determina se o indivíduo vai ter uma vida longa e feliz ou se vai ter sua vida interrompida precoce e bruscamente? E quem determina se a gente vai merecer uma segunda chance ou se vai ser condenado sem direito a defesa?
Tive uma vontade louca de escrever, como há tanto não sentia! Tentativa de organizar o caos e aliviar a angústia presente, mudar o passado, buscar a redenção, zerar tudo pra ter direito a começar, de fato, de novo, apreender aquelas verdades que vinham sem nenhum "mas" para aprender e no futuro não mais errar. E quem disse que dá pra começar de novo mesmo? E não é com base no seu passado que as pessoas julgam se você presta ou não? Não é com base nele que as pessoas ficam só esperando o momento da sua recaída? E não é com base no passado que as promessas de fazer tudo diferente no futuro não tem sequer a chance de tentar se concretizarem? Me senti cansada das lutas que tenho travado com os outros e, nos últimos tempos, e principalmente, comigo. Me senti exausta com o peso das culpas que carrego. Me senti cansada de tentar me encontrar em meio a tanto medo e confusão. Me senti só. Me senti triste por estar vendo apenas o quanto a vida é uma peleja. Me senti mal por estar me sentindo tão mal. E mesmo procurando ouvir outras vozes que diziam que outros sofrem dores bem piores, queria gritar também para estes, que o que dói aqui é mais importante por que dói em mim.

E no final de tudo, até me senti bem em me permitir pensar aquilo tudo, mas continuo sem entender o que se passa aqui dentro.