quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Cícero - Conversa de Botas Batidas (vídeo clipe)

DA FELICIDADE Quantas vezes a gente, em busca da ventura, Procede tal e qual o avozinho infeliz: Em vão, por toda parte, os óculos procura Tendo-os na ponta do nariz! Mario Quintana

Para se reencontrar ...

... é preciso coragem.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Quanto vale

Quanto vale uma televisão, uma geladeira, um fogão, uma mesa de jantar, três prateleiras? Vale os sonhos depositados nela ... sonhos que talvez não se realizarão. Vale a recordação de uma alegria que encheu um coração ao ver uma casa vazia se transformar em um lar. E agora, quem leva esses objetos, leva-os sem saber que estão levando mais que um objeto em si. Estão levando memórias, estão levando sentimentos. Me perdoe!

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Mãe é mãe

Há uns três dias atrás, amanhecemos aqui em casa com a grata surpresa da presença de mais dois integrantes na família, M1 e M2, filhos dos hamsters de Vitorinha (Mari e Toquinho). Ninguém imaginava que Marizinha estava esperando um bebezinho, achava apenas que ela tinha passado da conta nas sementinhas de girassol e estava um pouquinho de mal com a balança. E quem poderia a condenar por isso, não é? Mas, eis que Vitorinha grita numa manhã, em que, como de costume, ela vai fazer uma visitinha matinal a nossa Marizinha: "Mãe, Marizinha, teve filhote!" A partir daí foi uma alegria e um nervoso só, o que fazer pra Marizinha ficar bem pra cuidar dos novos membros da família? Decidimos deixar que a Natureza se encaminhasse disso. Mari fez um ninho e não arredou pé dali. Ficava olhando a tudo e a todos.Qualquer movimento suspeito, ela cobria/escondia ainda mais os seus pequenos. Ficava o tempo todo de olho neles, que vez por outra gruniam bem baixinho. Ontem, não os ouvi grunir e pensei que algo estava errado,mas resolvi acreditar que era só eu e minha mania de achar que as coisas não estão bem. Mari passou a noite rodando em sua rodinha, roendo as grades, subindo e descendo sem parar. Hoje pela manhã, ficou puxando, com aquela boca tão miudinha, os papéis que cobriam o ninho,desmanchando-o, espalhando papel por toda gaiola, enquanto olhava pra mim olhando pra ela e perguntando por que ela estava tão agitada. Tomei coragem e mexi no que restava do ninho. Infelizmente os filhinhos de Mari e Toquinho não sobreviveram. Tentei trocar Marizinha de gaiola. Ela fez um barulhinho típico de quando está assustada, e diferente do que sempre faz, fugiu das minhas mãos, das mãos de Vitorinha, até que, depois de um bom tempo, devagarinho, receosa, ainda agarrada a um pedaço de papel que fazia o ninho, veio até minha mão e se rendeu ao cansaço e/ou talvez a ideia de que não podia fazer mais nada. Eu, fiz o que tinha de fazer, com um aperto muito grande no meu coração, limpei a gaiola, onde até poucos dias, vivia uma mãe e dois filhinhos e agora tem apenas, um vazio. Estou triste,uma tristeza que só quem é mãe pode ter a real noção de como é.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Nem tudo se resolve capinando mato

E eu sabia que ficar capinando o mato da frente da minha casa não ia afastar a minha dor, então, ontem eu chorei. Precisando aumentar meus estoques de fé e esperança em dias melhores.

terça-feira, 5 de junho de 2012

E me senti uma heroína, a mulher maravilha,capinando o mato que insiste em crescer aqui na frente da minha casa... todos que passavam, olhavam com espanto e diziam "eita que pessoa corajosa". Corajosa, eu? Que nada!Pura falta de quem faça no meu lugar.

domingo, 29 de abril de 2012

De Postagens Antigas ou Ideias que Precisam Ser Revisitadas

"Algumas pessoas acreditam que, sem uma história, nossas vidas não são nada.Em certo ponto, nós todos temos que escolher.Nos apoiamos no que sabemos?Ou damos um passo para algo novo?É difícil não ser assombrado pelo nosso passado.Nossa história é o que nos molda, nos guia.Nossa história ressurge.Hora após hora após hora.Então temos que lembrar...Às vezes, a história mais importante é a história que estamos escrevendo hoje". E se toda a questão é não complicar, então comecemos!!! Dar um beijo na Vivi que dormiu na casa da Vó e colocar o pé na estrada pra tomar café da manhã com minha amiga Lu. Pauta do café: falar besteira e rir até dar uma dor. Nada de conversas sem importância do tipo "crises existenciais de meia idade". E assim começa a disposição deste dia de domingo!

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Ainda sobre amigos

E não precisam ser muitos ... que sejam tantos quantos se possa contar nos dedos das mãos (ou de apenas uma delas), mas que sejam presentes mesmo quando ausentes. Que te ofereçam um sorriso, um ombro, um prato de cuscuz com ovo, uma música, um conselho, um verso, um abrigo, uma mão a ser apertada em uma emergência de hospital, a paciência na sala de espera de um consultório. Que te ofereçam um carão, um sermão merecido e puxões de orelhas bem dados. Que dividam a alegria, um olhar, o lanche, vitórias, derrotas, um copo gigantesco (ou dois) de chá. Que dividam a bonança e também a liseira, e por que não a dor (até aquelas que são sentidas depois de uma aula de yoga quando se está há muito tempo parada). E nem precisam fazer sentido ... desde que a gente possa chamá-los de amigos.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Pra não deixar de registrar

Registro 1.
Dia 05 de abril completei mais uma primavera. E apesar das rugas e marcas de expressão, e alguns muitos fios brancos(nada que uma boa tintura não resolva), me senti mas menina do que nunca (cabe registrar, uma menina muito feliz). Agora eu tenho um megafone, um caixote de madeira e um livro de poesias do Manuel de Barros. Agora as praças e ruas que me aguardem ...logo logo estarei, eu e meus novos companheiros, espalhando poesia por aí.

Registro 2.
E das tardes de domingo felizes e de olhares privilegiados e generosos como os do meu amigo Samuel Macedo, nascem essas imagens que merecem, sim, serem apreciadas sem moderação,pra que sempre nos lembremos de como é bom ter amigos .