E não precisam ser muitos ... que sejam tantos quantos se possa contar nos dedos das mãos (ou de apenas uma delas), mas que sejam presentes mesmo quando ausentes. Que te ofereçam um sorriso, um ombro, um prato de cuscuz com ovo, uma música, um conselho, um verso, um abrigo, uma mão a ser apertada em uma emergência de hospital, a paciência na sala de espera de um consultório. Que te ofereçam um carão, um sermão merecido e puxões de orelhas bem dados. Que dividam a alegria, um olhar, o lanche, vitórias, derrotas, um copo gigantesco (ou dois) de chá. Que dividam a bonança e também a liseira, e por que não a dor (até aquelas que são sentidas depois de uma aula de yoga quando se está há muito tempo parada). E nem precisam fazer sentido ... desde que a gente possa chamá-los de amigos.