Tenho chegado a esta conclusão a duras penas: decidir dói.
Você entrega na mão de Deus, pede uma segunda, uma terceira ... uma vigésima opinião e no final não tem como fugir do fato: você e só você pode decidir.
E em tempos de decisão, queria que a luz natural da razão, ou a luz sobrenatural da revelação divina me fizessem tomar decisões que não trouxessem tanta dor (ou pelo menos trouxesse um conforto básico a esse coração que neste tempo sofre).
Você até sabe o que fazer. Como diz a música do Capital Inicial
"Você quer encontrar a solução
Sem ter nenhum problema
Insistir em se preocupar demais
Cada escolha é um dilema
[...]
Escolha uma estrada
E não olhe, não olhe prá trás."
Simples, se não fosse ele. Aquele de quem Pascal falou. Aquele que "tem razões que a própria razão desconhece."
Ironicamente, uma das questões da prova de Filosofia que acabei de fazer: comentar a frase de Pascal. Será que tive alguma dificuldade?
Valei-me meu Padim, minha Nossa Senhora, ou qualquer santo de plantão que seja protetor dos indecisos. Algum cientista maluco que tenha algum projeto engavetado sobre viagem no tempo também pode ser de grande ajuda.
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Há 2 dias
2 comentários:
sabe que penso muito sobre isso? Tem dias em que me sinto o STF (Superior Tribunal Federal), de tantas decisões que tomo, seja no trabalho, em casa, com a Isa, com o Juan. Queria um dia poder decidir não decidir nada. Será que dá? bjo
Paloma e Isa
Desconfio que este(a) professor(a) de Filosofia está fazendo o trabalho direitinho, já que as questões te acompanham para bem depois das provas :)
Não há caminhos certos, pequenina, acho que jamais houve. Cada via cobra um preço, resta saber que pedágio temos condições de pagar.
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