Eu tenho um baú na sala de estar da minha casa. Ele fica lá ... sozinho ... como se pedisse para que alguém o abra. Hoje, topei esse desafio e o abri! E de repente minha história estava sendo contada por ele. Achei cartas, bilhetes, cartões. Tudo cheirando a naftalina, papéis amarelados pelo tempo. Alguns roídos pelas traças!Lembranças ... . Juras de amor eterno, pedidos de perdão, votos de feliz ano novo, feliz natal, feliz dia dos namorados. Pessoas que passaram pela minha história e que deixaram lembranças. E aquelas cartas e bilhetes, materializaram a história, os sentimentos que permearam o tempo. E fiquei pensando como é absurdo não escrevermos mais cartas e só enviar cartões virtuais. Eu olhava pra os bilhetes que recebi e pensava no rosto das pessoas, nos trejeitos. O esforço de enfeitar com canetinhas, corações desenhados sofridamente, letras bonitas como a do Jackson e algumas outras tão sofridas. E as palavras ... completas, frases pontuadas. Nada de abreviações ou símbolos indecifráveis ... palavras doces, delicadezas, letras de música para expressar sentimentos. Todas ali ... nas minhas mãos... .
Não recebo mais cartões ou cartas ... recebo e-mails que acabam sendo deletados quando enche a caixa de entrada. E esses momentos saudosos ... para onde vão? Voltei no tempo ... e quis ficar por lá, mas tive que voltar!
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